Eh..., Ahm..., Tendeu?, Tá?, Bom..., Bem..., Então..., Enfim.., né?... O que essas palavras têm em comum? Todas são vícios de linguagem!
Um vício de linguagem tem três bases: são inconscientes, acontecem de maneira repetitiva e estão esvaziados de sentido. Pensando assim, toda palavra ou som que acontecer de maneira repetitiva, esvaziada de sentido e inconsciente pode ser um vício de linguagem, certo? Sim!
Os mais comuns são esses listados acima, mas qualquer palavra pode ser um vício de linguagem. Então, fique de olho para esses critérios e identifique essas “sujeirinhas” no seu discurso! Geralmente, aparecem no fim de uma frase ou quando o orador não lembra a palavra ou o conceito que vem em seguida. Ao utilizar os vícios de linguagem, mostramos insegurança na fala e perdemos a oportunidade de respirar de maneira adequada.
Para eliminar de vez o hábito de usar esses apoios durante o seu discurso, siga os passos a seguir:
1) Traga para a consciência! Observe a sua fala e a fala das demais pessoas a fim de identificar onde e quais os vícios de linguagem são os mais recorrentes. Pode ser ouvindo seus próprios vídeos e áudios, observando na conversa cotidiana, prestando atenção em palestras ou mídias de outras pessoas... o importante é trazer para a consciência!
2) Substitua pela pausa silenciosa. Uma vez identificados, substitua-os por pausas silenciosas e aproveite para respirar. Isso ajuda a organizar o pensamento e dá ritmo à sua respiração!
Conta para gente: quais são seus maiores vícios de linguagem? Qual estratégia você vai usar para trazê-los para consciência e eliminá-los de vez?
Convidada da Semana
Autora
Ana Perrote - @fga.anaperrote
Fonoaudióloga - UFRJ
Formada em letras/espanhol pela UERJ
Texto do @clubedafala
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