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Jogo da semana: BioShock

BioShock é um jogo de 2011 produzido pela Irrational Games. Pode não ser um jogo novo, mas garanto que vocês vão gostar. É um clássico e clássicos sempre merecem a nossa atenção!


Sem muito spoiler, vamos conhecer um pouco a história de BioShock, vamos falar aqui do 1º jogo da franquia.


BioShock se passa em 1960 na cidade subaquática de Rapture ( figura 1), uma cidade criada e desenvolvida por Andrew Ryan. Ryan criou esse lugar para que as pessoas possam viver em paz e em segurança longe dos horrores do mundo.


Viver em uma cidade assim rapidamente trouxe um avanço científico. Pesquisas eram incentivadas e financiadas. Entre essas pesquisas podemos destacar a da Drª Tenenbaum, ela estuda a propriedade de uma lesma do mar que é capaz de alterar o código genético e as pessoas passam a ter poderes especiais. Com o tempo as pessoas ficaram viciadas nos plasmids (soro especial feito de ADAM) ( figura 2) e ficaram com a aparência bem diferente, essas pessoas agora se chamam Splicers ( figura 3).




A substância que conferia esse poder recebeu o nome de ADAM e ela precisa ser reposta sempre que for usada.


Como já dizia o tio Ben, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Claro que isso em longo prazo não deu muito certo e uma guerra civil estourou em Rapture no ano de 1958, no qual, durou dois anos.


Nós, jogadores, entramos em ação em 1960, representando Jack. Ele é um cara que entra em Rapture após sofrer um acidente e seu avião cair no mar. Cabe o Jack resolver os mistérios de Rapture e conhecer seus habitantes, incluindo os Big daddy, figuras enormes que usam uma espécie de roupa de mergulho e as famosas Little Sister (figura 4) que são as crianças mais assustadoras que você verá!


BioShock é um dos jogos que, eu Jéssica (autora da matéria), estudo no meu doutorado. E ao jogar percebi várias coisas muitos legais. Entre elas:


A cientista que faz a descoberta do ADAM e faz pesquisas genéticas é uma mulher. O jogo apresenta os mais diversos cientistas. Mas ao colocar a figura de uma mulher desenvolvendo uma pesquisa tão importante, é uma quebra desse estereótipo do cientista homem, branco, de cabelo branco e com língua para fora.


Têm vários assuntos que envolvem ciência no jogo, como genética, evolução, biotecnologia, ética, plasmídeos e por aí vai. Assuntos que estudamos ou iremos estudar no colégio. É muito legal, você está jogando e reconhece esses conceitos, muitos desses estão sendo abordados de forma certa, outros mais ou menos e/ou errado. Mas é super interessante você jogar e reconhecer isso.


O jogo funciona como uma forma de divulgação científica de visualizar processos, de falar de ciência, porque não podemos falar de ciência enquanto jogamos? A ciência está em tudo! Incluindo nos jogos. Então porque não usar os jogos para se divertir e estudar?O jogo é incrível, premiado e oferece uma grande experiência para o jogador. Ele está disponível para PC (inclusive esteve em promoção na Steam, vale a pena sempre ficar de olho), Playstation e Xbox.


Autora

Jéssica Oliveira

Graduada em Ciências Biológicas

Mestra e doutoranda do programa de educação com enfâse em jogos digitais e educativos.

Referências

1. Bioshock, Irrational Games,2011

2. J.O. Barreto; F.G. Carvalho; Y. Romano; M.S. Vasconcellos; G. Atella. A ciência de BioShock Uma análise do dispositivo discursivo do jogo. in Proceedings of SBGames 2018, 2018.

2. J.O. Barreto; I. Rocha; F.G. Carvalho; M.S. Vasconcellos; G. Atella. A linguagem biológica de BioShock. in Proceedings of SBGames 2019, 2019.



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